sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Trincheiras de vidro
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Sobre a alegria
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Não tenhas
Não tenhas nada nas mãos
Nem uma memória na alma,
Que quando te puserem
Nas mãos o óbolo último,
Ao abrirem-te as mãos
Nada te cairá.
Que trono te querem dar
Que Átropos to não tire?
Que louros que não fanem
Nos arbítrios de Minos?
Que horas que te não tornem
Da estatura da sombra
Que serás quando fores
Na noite e ao fim da estrada.
Colhe as flores mas larga-as,
Das mãos mal as olhaste.
Senta-te ao sol. Abdica
E sê rei de ti próprio.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Apenas sentimentos
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O ego morre em sua própria gaiola de vidro
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Devemos nos transofmrar em nós mesmos
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A arte não é um número solo
domingo, 26 de setembro de 2010
Escrever precisa ser um ato destituído de vontade.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Dionísio no Bar
http://www.baresdaufsc.com/artigos/dionisio.php
O álcool libera. Há no etilismo uma busca por esta liberalidade. Ao ser alcançada, rompe-se com a ordem. Suspende-se a norma. E essa suspensão é, sobretudo, imanente. Ou seja, ela se dá de dentro para fora do sujeito alcoolizado. Processa-se, através do álcool, o rompimento das amarras existenciais. É aí então que o ébrio se mostra como sujeito de caráter singular, único. Dá-se, assim, um cair sucessivo de suas personas.
O que resta desse desmascaramento engendrado pelo álcool é a singularidade do sujeito, verdadeiramente. A embriaguez não é simplesmente um beber movido por um hábito, vazio de sentido. Nela o sujeito morre como ser oprimido, castrado, cerceado, para renascer livre. Beber é, portanto, um rito. Um rito de passagem do homem acorrentado, amordaçado, para o homem liberto. E o lugar privilegiado para a execução deste rito é, indubitavelmente, o bar. Lugar onde o contexto de uma maior liberalidade incita a liberalidade do sujeito por meio do álcool.
No bar a imolação, ou melhor, o hecatombe se realiza no interior do próprio sujeito. Este, à medida que bebe, vai aos poucos sacrificando suas personas, construídas ao longo de uma vida para a convivência social no âmbito formal da vida, principalmente. Terminado o rito, findada a embriaguez, vinda a ressaca, o sujeito, agora renascido, pode novamente enfrentar a sociedade com suas forças renovadas. Até, pelo menos, a próxima hora feliz no bar.
A experiência com um fone de ouvido
Por A Cruz de Souza.
http://www.baresdaufsc.com/artigos/fone.php
Pretendo através do presente artigo alertar os bares vivendis sobre o risco de se ouvir música em fones de ouvido. Contudo, não falo do risco a saúde física apenas, como a diminuição gradual da acuidade auditiva. Clamo principalmente em razão do encolhimento da vivência. A miniaturização dos aparelhos e a competitividade dos preços de áudio portáteis em função do desenvolvimento tecnológico e o sua convergência para diversos outros aparelhos, como o celular, ocasionou uma explosão de vendas e o renascer de um hábito que parecia estar por morrer: o de ouvir música por meio de fones de ouvido em absolutamente qualquer lugar.
Forçosamente, o aparelho aniquila, no momento do seu uso, a audição do usuário e claramente afeta o seu comportamento. Deixa-se de contar com um importante aparelho sensorial que nos orienta, apreende e aprende o mundo ao nosso redor. A tão preciosa experiência como fonte fundamental e inesgotável de conhecimento é, sucessivamente, perdida, anulada, adiada jamais. A trilha sonora que emana no seu mundo idealizado torna o ouvinte um ser estéril entre os transeuntes abaloados em seus caminhares frenéticos e determinados. Nota-se sem dúvida uma exacerbação do individualismo e uma negação do outro, um se negar à ver. Portanto óculos escuros, fone de ouvido na orelha, boné cobrindo o rosto ou um capuz e, pronto, o indivíduo, por vontade própria, se converte em ser refratário a qualquer possibilidade de relação com o outro.
O que o indivíduo não se dá conta, porém, é que o melhor da vida e o próprio sentido dela são as relações, como mundo e com o outro. Só é possível pensar num eu em relação a um nós. Se isolado do mundo emergirá a questão: quem sou eu? Saberei quem sou e serei melhor se souber quem são os outros e o que é o mundo. Vivamos a experiência do mundo que se oferece!
Como ser simpático a todos
A Cruz de Souza
http://www.baresdaufsc.com/artigos/simpatico.php
Não só poetas são fingidores. Na vida podemos responder a interesses das pessoas de tal maneira que, na medida em que respondamos de forma correta, seremos aceitos. Trata-se de uma fórmula bastante conhecida e largamente utilizada a do ser afável. Contudo, o que é bom deve ser sempre lembrado. Vendedores e políticos são os que mais se beneficiam desta fórmula pela habilidade com que estes a manipulam. É preciso firmeza nos músculos da face para manter-se sempre agradável e alegre. Uma câimbra que seja pode comprometer toda a fórmula.
Para ser um sujeito aprazível é fundamental ser cortês e prazenteiro. Conquanto que se venha logo risonho. E que essa risada não seja por demais exagerada pra não parecer deboche. E que se seja simples, na medida. Uma apresentação em primeira instância sem mostrar os dentes o tornará um mal humorado e sério por demais para os outros. Mas não exagere, pois tolo é aquele que ri todo o tempo. Ao encontrar grupos de pessoas, a boa conduta pede que se cumprimente a todos, sem exceção. Saiba que aquele único sujeito que você não cumprimentar poderá lhe pesar mais tarde. Observe a vestimenta que deve ser sóbria, sem exageros.
Procure usar roupas independentes da moda. No entanto, em grupos inteirados com a moda vigente recomenda-se fazer o mesmo. O semblante deve estar fresco. Desde que não se exceda no frescor para não ser tomado por um vaidoso afetado, ou pior, uma bicha enrustida. Assim, barba e cabelo devem estar preferencialmente feitos ou então muito bem aparados. No diálogo, concorde com todos acredite em tudo e ria de todas as piadas. Argumento pouco, quase nada. Cuide, porém, para não deixar de argumentar algo para que não pareça um estúpido sem opinião que se deixa levar pelos outros como um barco que se entrega aos movimentos incertos das correntes marítimas. O elogio deve se prodigalizar a todos. Em momento algum permita o silêncio, rompendo-o no imediato instante em que ele se instale. A conversa não pode parar pois o silêncio é intolerável entre estranhos. Bem como é intolerável o sujeito calado. Temos, afinal, cinco sentidos, usemo-los, portanto. Assuntos suaves, que não provoquem divergências ideológicas são o ideal.
Prefira temas banais que gerem respostas uníssonas. Em refeições, beba e coma moderadamente. Querer-rás, pois, o epíteto de glutão? Certamente não. Quando de pouso em casa alheia, acorde cedo, mas também não madrugue para não acordar os outros. Jamais espere ser acordado. No caso de haver crianças por perto, considere que garotinhos impertinentes devem ser engolidos com doçura. Não mais, seja humilde, levemente curvado, porém, não medíocre. O humilde é admirado como valor do ser regrado, o medíocre não é tolerado pois é tomado como um incapaz. Mas, principalmente, tenha sempre o material fundamentalmente necessário para ser sempre simpático: Vaselina.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Os três patéticos
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Trabalho voluntário
escreve um monte de livros, faz teatro, musica, etc.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Cala a boca mina
Composição: f. foresti
Arranjo: l. manzoni/fabiano foresti/daniel scopel/f. foresti
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
Antes de Nós
Passou o vento, quando havia
E as folhas não falavam
De outro modo do que hoje.
Passamos e agitamo-nos debalde.
Não fazemos mais ruído no que
Do que as folhas das árvores
Ou os passos do vento.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Já não vivi em vão se escrevi bem uma canção
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Testamento
A Estrela
Momento num café
Poética
sábado, 3 de abril de 2010
O fim da lavadora de roupas
Máquina de lavar roupas é coisa do passado. Gasta muito tempo, água e energia elétrica. Ou seja, não é nem um pouco "ecofriendly". Veja aqui o método revolucionário que inventei, passo a passo:
2.Jogue um pouco de sabão em pó dentro da privada. É importante e higiênico puxar a descarga antes
3.Coloque a meia dentro da privada. Mexa um pouco para fazer espuma
4.Puxe a descarga duas vezes. Uma para lavar e outra para enxaguar. Importante: segure a meia firmemente para que ela não entre pelo encanamento
5.Prontinho. Em segundos as meias estão limpinhas
6.Agora é só torcer e pendurar para secar.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Madrigal Melancólico
11 de julho de 1920
domingo, 28 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
As drogas na música
Acho que a mais famosa é a música dos Beatles "Lucy in the Sky with Diamonds", que é uma alusão à sigla LSD (lysergic acid diethylamide – dietilamida do ácido lisérgico), uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas. Na época, a droga era uma novidade e foi muito usada pelos grandes nomes da música, principalmente pelos roqueiros. Sem ela, dificilmente o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", entre outros, seria possível. É claro que ninguém sabia muito dos efeitos devastadores que o LSD causa à saúde e muitas pessoas se perderam na loucura sem volta.
O Black Sabbath lançou em 1972 o álbum "Vol 4", que para muitos fãs é o melhor do grupo. O disco conta com uma música chamada "Snowblind", que é uma "homenagem" à cocaína - não tão explícita quanto a canção "Cocaine" de Eric Clapton, apesar de na própria letra Ozzy cantar a palavra para todos ouvirem. Na década de 70, a cocaína era a droga da vez. Todo mundo usava, desde os donos das grandes gravadoras, produtores de TV e rádio até os músicos e suas equipes. No Studio 54, famosa danceteria disco em Nova York no final da década de 70, o uso do "pó" era livre, até quase que obrigatório. Eram outros tempos e a ignorância sobre os danos causados pela droga ajudaram a destruir várias carreiras (desculpe o trocadilho). O Aerosmith que o diga, sumiu da cena por um bom tempo para se recuperar do vício. A música "Master of Puppets", do Metallica, também é uma referência à escravidão dos viciados em cocaína, sendo controlados pela dependência à droga.
O álcool é um dos assuntos preferidos para muitos músicos e um grande problema para a maioria deles. Ozzy Osbourne, quando saiu do Black Sabbath em 1979, ficou muito deprimido e se afundou no álcool e nas drogas. Foi salvo pela sua futura empresária e esposa Sharon, mas o tema foi explorado no seu primeiro disco solo "Blizard of Ozz". Na faixa "Suicide Solution", o alcoolismo é abordado por Ozzy, como se ele tivesse enfrentando os seus demônios, servindo como uma terapia. A música foi mal interpretada por muitos e um garoto se matou. Ozzy foi acusado de incitar o suicídio por meio da canção, simplesmente por que o garoto tinha o álbum em sua coleção. Depois, o músico acabou inocentado.
Veja a seguir a letra original da música:
Suicide Solution
Wine is fine
But whiskey's quicker
Suicide is slow with liquor
Take a bottle drain your sorrows
THEN IT FLOODS AWAY TOMMORROW!!
Evil thoughts and evil doings
Cold, alone you hang in ruins
Thought you'd escape the reaper
You can't escape the master keeper
'Cause you feel life's unreal and you're living a lie
Such a shame who's to blame and you're wondering why
Then you ask from your cask is there life after birth
What you saw can mean hell on this earth
Hell on this earth!!
Now you live inside a bottle
The reaper's travelling at full throttle
It's catching you but you don't see
The reaper is you and the reaper is me
Breaking laws, knocking doors
But there's no one at home
Made your bed, rest your head
But you lie there and moan
Where to hide, suicide is the only way out
Don't you know what it's really about
A maconha também é um tema que já foi muito usado em várias músicas. "Sweet Leaf", também do Black Sabbath, é uma das músicas mais famosas do grupo, obrigatória em qualquer show da banda. O clássico começa com uma forte tosse, representando as consequências de um grande "pega". Para os rastafáris, a maconha é uma planta sagrada. Na Jamaica, inspirou muitas letras do reggae, que por sua vez revolucionou o mundo da música, não só por suas dinâmicas e estruturas simples, mas pelas suas mensagens religiosas e pacíficas, colocando a erva como um instrumento para a conquista da paz.
Enfim, sendo legais ou ilegais, as drogas são uma grande parte da sociedade, não só no mundo artístico, mas em todo o lugar. Fazem parte da história do ser humano e suas referências são expressadas de várias maneiras, principalmente pela arte. Causando danos ou não, elas estã aí e até, por muitas muitas vezes, ajudando e melhorando a nossa saúde.
Abraço, play it loud!
Pelo direito de assistir à TV em paz
Por Ale Rocha . 26.03.10 - 16h30
Após tomar estádios de futebol e o trânsito, entre outros espaços de convivência, a TV é a bola da vez para a expressão da violência. Os telespectadores enlouquecem por qualquer motivo. Comentários sobre uma atração são transformados em algo ideológico. Se quem lê o que eu escrevo concorda, sou laureado com elogios. Se o leitor ou a leitora discorda, sou chamado de imbecil para pior.
Boa parte da população está à beira de um ataque histérico. Junte a isso o irritante comportamento politicamente correto e a inabilidade em lidar com o contraditório. Temos uma bomba-relógio.
É deplorável esta atitude de muitos telespectadores. Independe de classe social e econômica. O que deveria ser um entretenimento saudável virou combustível para ameaças e intolerância. O ringue preferido é a internet.
Há pouco mais de duas semanas, Hebe retornou à TV. Enquanto a apresentadora emocionava por sua garra contra o câncer, o humorista, Danilo Gentili, do "CQC", soltou uma piada no Twitter: "Assistam! O SBT está reprisando agora 'O Retorno da Múmia'."
Alguns apenas acharam a piada sem graça e tocaram a vida. Foi o que fiz, aliás. Outros decidiram colocar Danilo Gentili de cabeça para baixo na cruz. Ofensas pessoais e profissionais ao comediante foram publicadas aos montes. Surgiu até mesmo uma campanha para sua defenestração do "CQC".
Nesta semana, após denunciar o desvio de um televisor no quadro "Proteste Já", Danilo Gentili foi elevado à condição de justiceiro e salvador da pátria por muitos que o queriam na cruz dias antes.
Outro combustível para a violência é o "BBB 10″. Um elogio ou crítica a qualquer participante pode custar caro. Comentar uma atitude de Dourado ou Dicesar é perigoso. Dependendo da posição, rapidamente a análise será definida como homofóbica, hipócrita ou preconceituosa. Em alguns casos, até mesmo nazista (eu não escapei dessa).
Aqueles que defendem ou agridem não verão a cor do dinheiro em disputa. Sequer terão a oportunidade de conhecer o vencedor. Uma batalha inexpressiva que não leva a lugar algum.
Este comportamento agressivo e maniqueísta nada mais é do que a expressão de neuroses. Todos projetam em um programa de TV a harmonia que não têm em suas vidas. Grande parte da população vive angustiada em relacionamentos opressores, sejam eles profissionais ou pessoais. Predomina a frustração com o cotidiano.
Neste cenário, a internet surge como ferramenta de catarse. Sob o pretenso anonimato ou a falsa segurança de um botão que apaga o que foi escrito, muitos perdem a autocrítica. A sensação de impunidade, tão presente no mundo real, migra para o ambiente virtual. O terreno é fértil para quem prefere destruir a construir ou que, na falta de capacidade para formular argumentos, apela para a desqualificação do interlocutor.
Infelizmente, a presença forte do Estado e os anos de ditadura impedem que diversos brasileiros saibam lidar com a democracia e a liberdade de expressão. Chegamos ao ponto em que muitos acreditam ser necessário autorizar a opinião de outro, sob o risco de uma campanha #ForaFulano.
Assim, o que deveria ser um passatempo prazeroso, acaba se tornando uma dor de cabeça. Nem mesmo assistir à TV em paz é possível atualmente.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Mais uma canalha - letra
Quero encontrar as fadas na rua!
Quero desimaginar-me desse mundo feito com garras,
Desta civilização feita com pregos.
Quero viver como uma bandeira a brisa,
Símbolo de qualquer coisa no alto de uma coisa qualquer.
Depois encerrem-me onde queiram.
Meu coração verdadeiro continuará velando
[...]
No alto do mastro das visões
Aos quatro ventos do mistério.
Álvaro de Campos
Abram-me outra realidade
Quero encontrar as fadas na rua!
Abram-me outra realidade
Quero encontrar as fadas na rua!
Tire o seu cinto de castidade
Quero encontrar você semi-nua
Vamos brincar com a realidade
Não vamos ficar esperando as alturas
Tragam-me mais uma cerveja
Quero beber todas até esquecê-la
Tragam-me mais uma vodka
Quero beber até entrar em órbita
Tragam-me mais uma canalha
Quero transformar minha vida um inferno
Tragam-me mais uma canalha
Quero transformar minha vida um inferno
Composição: f. foresti
Arranjo: l. manzoni/fabiano foresti/daniel scopel/f. foresti
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sexta-feira, 19 de março de 2010
Judiaria - Arnando Antunes
Agora você vai ouvir aquilo que merece
B E
As coisas ficam muito boas quando a gente esquece
F#m
Mas acontece que eu não esqueci a sua covardia
A sua ingratidão
B
A judiaria que você um dia
E
Fez pro coitadinho do meu coração
A
Essas palavras que eu estou lhe falando
E
Têm uma verdade pura, nua e crua
F#m B
Eu estou lhe mostrando a porta da rua
E
Pra que vocês saia sem eu lhe bater
A
Já chega o tempo que eu fiquei sozinho
E
Que eu fiquei sofrendo, que eu fiquei chorando
F#m B
Agora quando eu estou melhorando
A E
Você me aparece pra me aborrecer