quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Grande celebração de encerramento do semestre e do Mundo !

Rolando um som da hora e Pizza Artesanal.

Espaço de convivência harmonico, em meio a natureza, no Rio Tavares. Vamos desfrutar com consciência na preservação !


10R$ - Antecipado - Xerox da FAED, ou com membros do DAOM (vamos fazer plantão pra venda em frente da FAED)

15R$ - Na hora com nome na lista (Confirmar o evento no face garante nome na lista)

20R$ - Na hora sem nome na lista

BANDAS:

Congo Brasil Funk
Vulvarásticos
Banda Os Desclassificados
DJ Bob - SKA
DJ no Lounge Electro

domingo, 2 de dezembro de 2012

Agenda!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O mundo é o nosso lar

O mundo é o nosso lar, mas ainda temos de ocupá-lo; a mulher que amamos está a nossa espera, mas não sabemos como encontrá-la, estamos trilhando o caminho que procuramos, mas não o reconhecemos. […] os poderes que podem ser utilizados por todos nós são ilimitados. p. 105
 
Aqueles que têm medo estão condenados; aqueles que duvidam estão perdidos […] temos ao nosso alcance tudo o que desejamos, tudo o que precisamos, como peixes do mar. p. 106
 
 
MILLER, Henry. O mundo do sexo. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. 111 p.

domingo, 18 de novembro de 2012

Procura-se

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vem aí um novo som

Nova fase, nova banda

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Lançamento do nosso livro de poesias

Palavras com cheiro. Florianópolis: Edição dos Autores, 2012. 91 p. 15 x 20cm. R$ 25,00
 
 
 
 

HOMEM DA RUA
(fabiano foresti)

Por onde andas?
Quais são as ruas onde moras?

Não te adiantes em dizer.
A tua morada é também itinerante.

Habitas teu próprio ser.
Moras dentro de teu corpo errante.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Chega de escrever

Ouvindo música em meio ao redemoinho,
Preciso escrever uma poesia para ficar bem.
Preciso comunicar-me comigo mesmo devagarinho,
Ouvir todas as mensagens que a minh'alma tem.

Ela quer mostrar-me, oferecer,
Todas as possibilidades anímicas que existem,
E meus olhos cegos insistem em não ver,
Só para sentir como as almas mentem.

Diz-me que a vida pode ser outra, impensável aventura,
Que conheceria sensações diferentes, de entorpecer,
Pensamentos enlevados surgiriam por ventura...

Retiro o fone de ouvido devagar e sem perceber,
Afasto-me do objeto que me ausculta: chega de ouvir música,
Chega de ouvir a minh'alma, chega de escrever.
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nem arte, nem loucura

Nem arte, nem loucura
 
"O verbo surtar ganhou status e glamour. Hoje em dia todos surtam. É a moda"
 
 
Entre as balelas inventadas pela modernidade, uma foi estabelecer nexo entre arte e loucura, como se o artista fosse necessariamente um alucinado. Diz-se comumente que "de artista e de louco todo mundo tem um pouco". O verbo surtar, do jargão psiquiátrico – que significa a perda de controle sobre si mesmo, a entrada num estado paranoide ou delirante com todas as dores próprias da alucinação –, ganhou status e glamour. Hoje em dia todos surtam. É a moda. Até o Houaiss já registrou o significado mais ou menos brando do verbo surtar, colocando-o no campo das neuroses, dos problemas psicológicos. Ninguém se assuste ao ouvir esse neologismo nas filas de banco, no supermercado e na novela das seis horas.
A sociedade apropriou-se da loucura como um bem descartável, banindo o que havia de sagrado e maldito nesse estado alterado de consciência. Empanturrou-se de drogas, de medicamentos, de álcool e fumo. E também de psicanálise. Na derrapada, confundiu o estado de transe criador com o delírio esquizofrênico, o jejum da ascese com a anorexia nervosa, a náusea existencialista com a bulimia das modelos de passarelas. A fantasia de que os artistas são seres fragmentados é própria de uma sociedade com rupturas.

Os poetas buscaram o absoluto, um fluxo permanente de criação a custo de trabalho e sofrimento. Nietzsche não escreveu delirando, Schumann não compunha em surto psicótico, nem Van Gogh pintava quando estava alterado. Os Upanishads, textos sagrados do povo indiano, definem o vazio que antecede o ato criador como um instante de comunhão com o ser: "O mais alto estado se alcança quando os cinco instrumentos do conhecer permanecem quietos e juntos na mente, e esta não se move." Êxtase, iluminação, revelação ou inspiração, qualquer nome que se queira dar a esse estado, não corresponde à loucura. Ao contrário, é puro saber. O poeta inglês Wordsworth escreveu que "a poesia é emoção relembrada em tranquilidade." O mesmo pensou Freud quando afirmou que no ato criador há um fluxo de ideias e imagens que jorram do inconsciente, mas são polidas pelo consciente.
Na era moderna, o artista desprezou a natureza coletiva da criação, assumindo um exacerbado individualismo. Atribuiu a si próprio a única responsabilidade por sua arte e nomeou-se "criador", epíteto antes usado apenas para designar os deuses. A autoria virou a marca do nosso tempo.
Os pintores zen-budistas não assinavam suas aquarelas porque acreditavam que elas só adquiriam existência ao serem contempladas. Qualquer pessoa que a olhasse se tornava o autor, pois a reinventava a partir daquele instante de contemplação, conceito filosófico vago para a nossa mente ocidental monoteísta, que atribui a criação do mundo a um Ser único. A modernidade buscou assinaturas onde elas não existiam, em trabalhos reconhecidamente coletivos, de mestres e discípulos. Os afrescos italianos pintados por confrarias de artesãos tornaram-se obras exclusivas de Giotto, Duccio, ou Pisanello. Apagaram-se os nomes dos pintores especialistas em mãos, pés, olhos, douramentos, pregas de mantos, molduras, que trabalharam em paredes de igrejas e palácios, acreditando que bem melhor do que sonhar uma obra de arte é realizá-la. Buscou-se a assinatura do criador único, por mais oculta que ela se encontrasse, sob camadas de tinta.

Entre as nações tribais, bastava que um membro se desgarrasse dos costumes para ser punido com a expulsão ou a morte. A mitologia está repleta de heróis que padeceram na luta pela individuação. Quando uma sociedade se confronta com um artista, ela tanto pode aliená-lo de sua coletividade, como elegê-lo seu representante. Ao mesmo tempo em que ela cobra dele que rompa com as regras, transgredindo, extrapolando, derrubando muros, pune-o por essas transgressões. Surge a figura moderna do artista neurótico, perplexo e fragilizado, que não distingue o eterno do descartável, porque também não lhe interessa essa distinção. Tudo é consumido numa velocidade alucinante. O novo envelhece em poucas horas, criam-se novos simulacros, as prateleiras são repostas. O artista se transforma em fabricante de escândalos, em alucinado. Confunde-se arte e produto, poesia e escracho, êxtase e exposição da imagem. E o atributo de loucura serve apenas à ambígua função de justificar o artista ou execrá-lo.

 
Ronaldo Correia de Brito é escritor, dramaturgo e médico. Autor de Galileia, Faca e Livro dos Homens

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Alma cria

E de repente me pego chorando baixinho, emocionado,
Com uma música, um livro, uma poesia,
Uma pessoa ao meu lado.
 
E de repente tenho vaga idéia da minha insignificância,
Da minha importância, vida, ingnorância,
Uma idéia dança.
 
Emociona poder ter idéias, músicas, livros, poesia.
Comunicação direta com consciências e mortos,
Alma: cria, cria, cria.
 
f. foresti

Gatas Extraordinárias - Cássia Eller

O amor me pegou
E eu não descanso enquanto não pegar
Aquela criatura
Saiu na noite à procura
O batidão do meu coração na pista escura
Se pego, ui...
Me entrego e fui

Será que ela quererá
Será que ela quer
Será que meu sonho influi
Será que meu plano é bom
Será que é no tom
Será que ele se conclui

E as gatas extraordinárias que
Andam nos meios onde ela flui
Será que ela evolui
Será que ela evolui
E se ela evoluir, será que isso me inclui

Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar essa criatura
Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar

http://letras.mus.br/cassia-eller/12569/

 

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Metal fofo

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Estais ouvindo o alarido que fazem esses livros?

"Estais ouvindo o alarido que fazem esses livros? Falam ao mesmo tempo em todas as línguas. Discutem sobre tudo: Deus, a natureza, o homem, o tempo, o espaço,o bem, o mal, o conhecido e o desconhecido. Examinam tudo, contestam tudo, afirmam tudo, negam tudo. Raciocinam e divagam. Uns são graves, outros frívolos; uns são alegres, outros tristes; uns são prolixos, outros, concisos. São 800 mil nesta sala, e não há dois deles que pensem exatamente da mesma forma".

(Anatole France, "As sete mulheres de Barba Azul")

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Escrever para morrer

Escrevo estes versos frouxos
Para esquecer os gestos mesquinhos,
Toda a estupidez e falta de carinho
Que meu coração lhe deu.

Escrevo para esquecer quem sou
E para esquecer outro alguém.
Para lembrar das boas ações
Que eu fiz pra ninguém.

Escrevo pois quero morrer
Com calma, de mansinho,
Com as mãos de um demônio -

Feio, mal e pequenino -
Nas minhas mãos,
Conduzindo-me devagarinho.

f. foresti

Fado de poeta

Conheço bem o cheiro da poesia:
Chega assim como chega
O cheiro de um cadáver.
A poesia é uma cidade
Onde todos morreram,
Onde se vive de saudade,
Onde as crianças só fazem chorar
E os amantes só fazem matar.
Pode explodir coração,
Nesta cidade não existe ressureição,
Não se acredita em Deus ou religião,
Apenas há gente morta por todos lados,
Gente que gente não esquece.
Revele-me o motivo deste fado.
f. foresti

Aniversário

No meu aniversário,
Dia triste e sombrio,
Senti-me muito sozinho.
Ganhei um vinho.
Chorei ao acordar,
Como um desterrado
Com saudades do lar.
Perdi outro amor.
Ora, mas e a festa?
E o dia colorido e alegre?
Ganhei uma lata cabeça.
Infeliz: beba logo o vinho.
f. foresti

De tal maneira que hoje...

[...]
 
De tal maneira que hoje, eu desgostoso e azedo
Com tantas crueldades e tantas injustiças,
Se inda trabalho é como os presos no degredo,
Com planos de vingança e idéias insubmissas.
 
E agora, de tal modo a minha vida é dura,
Tenho momentos maus, tão tristes, tão perversos,
Que sinto só desdém pela Literatura,
E até desprezo e esqueço os meus amados versos!
 
 
JOSÉ JOAQUIM, Cesário verde, 1855-1886. O livo do Cesário Verde. Porto Alegre: L&M, 2010.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Júlio Gilson

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um Desclassificado

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

domingo, 19 de agosto de 2012

Sobre viver bem

Vive bem que tem noção de sua miséria e valoriza seus momentos de glória.
 
f. foresti

terça-feira, 7 de agosto de 2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

É preciso estar sempre embriagado

"É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos. E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira'."

Charles Baudelaire

domingo, 29 de julho de 2012

Calma aí

Ei Tá Tão Depressa Calma Aí Que A Pressa Acaba Você
Talvez Cantar Ou Escrever
Possa Aliviar O Esquema Do Sistema De Ser
Você O Sol O Pas-De-Deux

O Alaúde Do Tocador Matinal
Pode Aliviar O Excesso De Sal
À Saúde De Quem Veio Antes De Mim
Bebo Esse Vinho Tinto Atemporal Amadeirado

E Não Venha Me Dizer Que Para Tudo Há Só Um Lado Planificado
E Não Vem Você Dizer Que É Assunto Encerrado
Está Errado

CALMA AÍ CALMA AÍ CALMA AÍ CALMA AÍ

CAIO - VOZ
MAIA - BAIXO, GUITARRA E VOCAL
LEDOUX - BATERIA
 
para quem quiser ouvir

quinta-feira, 19 de julho de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

O princípio de gênero

O princípio de gênero opera sempre na direção da geração, regeneração e criação. Todas as coisas e todas as pessoas contêm em si os dois elementos deste grande princípio. Todas as coisas machos têm também o elemento feminino; todas as coisas fêmeas têm o elemento masculino.
 
Geração no plano físico, regeneração no plano mental e criação no plano espiritual.
 
A geração de uma idéia é a formação do gérmem dessa idéia; a regeneração é o aperfeiçoamento e o crescimento dessa idéia, e a criação é a realização completa da idéia.
 
 
 
O CAIBALION: Estudo da filosofia hermética do antigo Egito e da Grécia. Tradução de Rosabis Camaysar. São Paulo: Pensamento, 19-? 126 p.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Coração embalsamado

Meu coração embalsamado sente frio
Tão mergulhado nesse rio de polpuda solidão
Tão claudicante, morimbundo, ele anseia por carinho
E titubeia nesta selva sufocante de ilusão
 
Por isso nesta noite espaventosa
Eu tenho a alma pesarosa, esborrachada pela dor
Qual unha encravada no dedão, eu sofro tanto
E choro amigo, a falta desse amor
 
(refrão)
Por isso eu canto este rock doido
E vou bater de porta em porta pra todo mundo me ouvir
E desço pela rua torta e a multidão virá cantando, sorrindo e vai me seguir
Atravesso a ponte Rio-Niterói, e vou vestidp de caubói
 
O revertério explodiu rapidamente
Em minha mente cnturbada pelo excesso de acidez
Já faz um mês que a saudade no meu peito não se vai
Caminhão da falsidade atropelou meus ideiais
Qual rolo compressor foi esmagando
E deglutindo as injúrias assacadas contra mim
Eu pego o trem noturno e pelas barbas de Netuno
Eu choro agora mas vou sorrir no fim
 
Por isso eu canto este rock doido
E vou bater de porta em porta pra todo mundo me ouvir
E desço pela rua torta e a multidão virá cantando, sorrindo e vai me seguir
Atravesso a ponte Rio-Niterói, e vou vestidp de caubói
 
 
Edy Star
Letra: Getúlio Cortês
Álbum: Sweet Edy
 

Superestrela

Ainda hei de ser famoso um dia
Meu nome nos jornais você vai ler
Vou ganhar mais de um milhão
Comprar o meu carrão cantando na TV
 
E vai pagar pra me ver no cinema
Que me fez irá se arrepender
Daqui pra frente sou galã
E outro tanto com meu terno de lamê
 
Superestrela eu vou ser (3x)
 
Gente famosa eu vou ver de perto
E de maravilhoso eu vou transar
Quando com a rua gente vem pedindo
Pra o retrato autografar
 
E os letreiros sempre luminosos
Para o meu show anunciar
Compre seu ingresso logo logo
Porque hoje o astro vai cantar
 
Superestrela eu vou ser (3x)
 
Não quero nunca mais lhe ver de novo
E até seu nome já não posso ouvir
Lembro do que fez e juro que não volto
Nem se você me pedir
 
Superestrela eu vou ser (4x)
 
 
Edy Star
Letra: Leno
Álbum: Sweet Edy

Claustrofobia

E dou vexame porque eu preciso de espaço
Quero respirar senão acabo no bagaço
Atravessando no compasso
 
Pare de me sufocar
Que eu não sou de muito papo não
Enquanto eu puder respirar
Vou tocando meu violão
Cheguem todos para lá
Que eu quero tocar bonito
Porque senão eu grito
 
Quem pensar que é brincadeira
Olhem bem pra minha cara
Será que eu pareço um bicho
Ou alguma coisa rara
Parem de me sufocar
Eu quero tocar bonito
Porque senão eu grito
 
Edy Star | Álbum Sweet Edy
Letra: Roberto e Erasmo Carlos
 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Loogomarca da banda

por Deco Ventura

Capa segundo CD da banda: Menina por favor

A imagem é da minha grande queridona amada Dani Carrasco.
A foto foi tirada na Irlanda, pois a Dani está lá, e fotografou uma amiga naqueles casarões milenares na beira dos penhascos.
Quando eu vi a foto, na hora pensei na capa do disco. Obrigado Dani!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Instrumentos musicais mais antigos do mundo

Um grupo de pesquisadores encontrou flautas feitas de osso de passarinhos e dentes de marfim de mamutes em uma caverna no sul da Alemanha e afirmou que os achados constituem os instrumentos musicais mais antigos do mundo.

Os cientistas usaram datação por carbono para descobrir que as flautas têm entre 42 mil e 43 mil anos de idade e datam da mesma época em que o Homo sapiens iniciou a ocupação da Europa.

Liderada por Tom Higham, da Universidade de Oxford, a equipe disse que o achado sugere que os humanos modernos chegaram ao Danúbio Superior antes de uma fase climática de frio extremo ter atingido a região, por volta de 39 mil a 40 mil anos atrás.

Até então se acreditava que o Homo sapiens teria chegado ao local somente após esta onda de frio.

"Estes resultados são consistentes com a hipótese que criamos muitos anos atrás, de que o Rio Danúbio foi um corredor importante para o movimento de humanos e inovações tecnológicas para o centro da Europa entre 40 mil e 45 mil anos atrás", disse Nick Conard, pesquisador da Universidade de Tuebingen.

Os cientistas argumentam que os instrumentos musicais podem ter tido um papel importante para rituais religiosos ou recreativos e alguns chegam a afirmar que a música pode ter sido um dos fatores de diferenciação dos homens modernos sobre os neandertais, que foram extintos em grande parte da Europa há cerca de 30 mil anos.

Para os pesquisadores a música pode ter servido para a manutenção de redes sociais de grande porte, o que teria influeciado uma capacidade de expansão territorial maior do que a dos neandertais.
 
 

terça-feira, 29 de maio de 2012

A todo mundo

Não me lembro onde eu estava
Eu percebi que a vida era um jogo
Quanto mais sério eu entendi as coisas
Mais difíceis as regras se tornaram
Eu não tinha ideia do que isso custaria
Minha vida passou diante de meus olhos
Descobri o quão pouco eu realizei
Todos os meus planos negaram
 
Então enquanto estiverem lendo isso, saibam meus amigos
Que eu adoraria ficar com todos vocês
Por favor sorriam quando pensarem em mim
Meu corpo se foi, isso é tudo
 
A todo mundo
A todos meus amigos
Eu os amo
Eu devo partir
Essas são as ultimas palavras
Que irei sempre falar
E elas irão me libertar
 
Se meu coração ainda estivesse vivo
Eu sei que certamente ele partiria
E minhas recordações deixadas com você
Não há mais nada a dizer
 
Seguir adiante é uma coisa simples
O difícil é o que isso deixa para trás
Você sabe, o sono já não sente mais dor
E a vida está cicatrizada
 
Dave Mustaine | Megadeth

Classe é classe

quinta-feira, 24 de maio de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Gravação nova: Saia do meu inconsciente

 

Saia do meu inconsciente,
Não quero mais pensar em você,
Não quero mais fazer associações,
Não quero mais bater por você.
Saia do meu fato presente,
Me deixe descobrir quem eu sou,
Não quero parecer com ninguém,
Não quero mais pensar em você.

Composição: f. foresti
Arranjo: l. manzoni/fabiano foresti/f. foresti/r. albuquerque
©Copyright 2010 Todos os direitos reservados

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Música nova: Naquele local

NAQUELE LOCAL*
(f. foresti)

            

Naquele local eu vi morrer
Naquele local eu vi nascer

Naquele local tinha um quadro
De Cristo crucificado (2x)

Também tinha o quadro de um negro
Tentando agarrar o sol (2x)

Música dedicada ao meu pai, Dr. Eroni Foresti
 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estilo é...

http://adao.blog.uol.com.br/

Bando de cagão

Sou um analfabeto tecnológico, é preciso antes de tudo esclarecer isso. Não sei instalar programas, baixar músicas, filmes ou mandar mensagens de texto via celular (sim, por conta de compromissos profissionais recentemente aderi a essa COLEIRA DO DEMÔNIO). Só sei mexer no photoshop e um pouco no word, programas que ajudam no meu trabalho. Ah, também nunca joguei videogame na minha vida (o fato de nunca ter ganhado na infância um brinquedo movido a pilha sequer , talvez explique essa aversão a diversões eletrônicas).

Sei postar as coisas aqui no blog, mas para isso realmente não precisa ser o inventor do Facefuck para se sair bem.

Pois bem, feita essa pequena introdução (OPS), o caso é que nunca tinha ouvido falar no tal do TROLL. Recém adentrado no selvagem mundo do Twitter (por dinheiro, é claro), me explicaram o conceito: basicamente são pentelhos que ficam enchendo o saco das pessoas online, e nunca pessoalmente. Talvez seja essa a única contribuição que esses indivíduos fazem para a sociedade - ficarem dentro dos seus quartos mofados.

Eu sou uma "vítima"(hahaha) frequente desse tipo de cidadaum revoltado. É engraçado que os idiotas nunca colocam o nome verdadeiro nem o e-mail quando postam suas mal traçadas missivas. Será que eles consideram a hipótese de que alguém realmente vá responder esse tipo de merda? Como diriam no Sul, BANDO DE CAGÃO, ou GURIS DE APARTAMENTO.
 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Vai...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Re: Poema do saco cheio

(ESCRITO NUMA NOITE DE LUA MINGUANTE E DURANTE UMA CRISE DE
PATRIOTISMO RECORRENTE PATOLÓGICO AGUDO POR

OSMAR COMDÊ NOPHYN

Estou cheio,

cheio de tudo.

cheio da vida, cheio do mundo,

cheio de mim mesmo.

Cheio de respirar sem parar,

de comer, de estudar, de andar,

de olhar, de beber, de mijar, de cagar,

sem jamais acabar de encher umas coisas

e esvaziar outras!

Cheio de ver o Sol passar de lá pra cá,

de lá pra cá, de lá pra cá,

e nunca, não sei por que, de cá pra lá!

Cheio de um dia passando atrás do outro,

ontem, hoje, amanhã, depois,

janeiro, fevereiro, março, abril,

segunda, terça, quarta, quinta,

quinta, quinta, quinta, quinta dos infernos...

E repetir todo dia essa chatura eterna:

"Bom dia", "Boa noite". "como vai?"

Cheio de abrir jornal cada dia que passa

e saber que Fulano matou a Beltrano,

que aquele outro roubou,

que tal preço subiu,

que a mulher do padeiro

la-la-ri com o leiteiro.

Guerra, revolução, jogo de futebol,

cheio de em todo jogo haver sempre

um que ganha, um que perde, um juiz que é ladrão.

Cheio de receber, de pagar, de comprar,

de pagar, de ganhar, de perder, de comprar,

de pagar, de pagar, de pagar, de pagar...

Cheio de só ver gente que

está sempre doente.

Cheio de ver gargantas, de ver línguas de fora,

de ver cacos de dentes,

de bocas que fedem mais que bobó de gambá!

"Dói aqui?" "Dói ali?" "Dói acolá?"

Dói, sim. Tudo dói. Tudo está mal!

Cheio de vidros cheios de tumores,

de escarro, de sangue, de bosta.

Cheio da humanidade que passa

e repassa

e nasce, e cresce, e morre,

e não acaba nunca de nascer,

de crescer, de morrer, de morrer!

Como enche isso tudo!

Criança berrando e berrando e berrando.

Cheio de gente justa, gente boa, gente fina,

gente que diz "comigo é tudo no direito"

e de nunca encontrar essa gente na vida,

gente que já nasceu certamente enterrada:

"Aqui jaz Fulaninho, um primor de candura"

"Aqui jaz Fulaneco, a bondade em pessoa"

"Tutti buona genti, ma ladri!"

Cheio, cheio de fato

do que se diz, do que se lê, do que se escreve.

Cheio dessa poesia imbecil e concreta,

dessa música besta, dessa prosa idiota.

Cheio de precisar falar ao telefone,

aperte o dois, aperte o três, aperte o quatro,

e tome musiquinha,

onde está você, telefonista?

aperte o cinco, aperte o seis, aperte o sete,

e tome musiquuinha

até que a linha cai,

espere um pouco mais, insista, insista, insista

"Ora vá aporrinhar tua mãe

sua vigarista!"

Cheio das mentiras convencionais:

"Tive muito prazer em conhecê-lo"

Prazer? Porque prazer? Prazer horrível, é o que é!

E quer saber do que mais? Pois então, vá...

Oh! a angústia suprema do palavrão

que morre amordaçado na garganta!

Chato mundo, mundo chato, chato,

chaaaaaaaaaaato...

E ter de trabalhar todo dia,

trabalhar para quê?

Ir para o trabalho,

voltar do trabalho,

ir para o trabalho,

voltar do trabalho,

ir e voltar, ir e voltar,

ir e voltar, ir e voltar,

até que um dia, finalmente,

ir...e não voltar.

Cheio de precisar procurar

e falar e implorar aos

figurões

das repartições:

"Volte amanhã, cole mais um selo,

entre na fila, reconheça a firma,

volte amanhã, espere o chefe chegar do café,

hoje já fechou, volte amanhã,

siga os canais competentes,

pague o imposto, volte amanhã,

volte amanhã, volte amanhã,

não volte nunca mais, vá pro diabo!

Trabalhar no INSS

entrar para o INSS

sair do INSS

credenciar no INSS

brigar com o INSS

reatar com o INSS

sofrer, viver, respirar, comer, mijar INSS

pr ´um dia, finalmente,

faturar quarenta US,

Sentir que a vida passa e não se realiza,

sentir que esse bolero de Ravel não tem fim.

Nascer, chorar, crescer, crescer, crescer,

estudar, brigar, levar pau, crescer mais,

apanhar do papai, apanhar da mamãe,

apanhar do colega, apanhar da polícia,

apanhar resfriado, apanhar gonorréia

e depois trabalhar e lutar e casar

e levar a mulher pro doutor abortar,

e dormir, e acordar, e fugir do credor,

e dar golpes na praça e comprar o juiz

e juntar capital, e enfim enriquecer

na hora de morrer deixando alguém feliz.

Ora, p...a, direis, que já me estoura o saco!

Oh! chatura sem fim, oh! chatura infernal!

Estou cheio, estou cheio, estou cheio de tudo,

deste mundo, da vida, de mim mesmo talvez!.

De que vale trepar se o gozo é tão fugaz

e o que sobra, afinal, é um ardor por detrás!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O nome do DJ

Desculpe meu amor
Mas não aderi ao movimento moderno
Você vê pelo modelo do meu terno
Você vê pelo que eu escuto
 
Os meus amigos que não tem um puto
Você julga o meu mundo externo
E me pedes num minuto
Ri de mim porque eu não sei
 
O nome do DJ (3x)
 
Perdoa minha flor
Mas os olhos de quem vê é onde está a beleza
Se vai contra a minha natureza
Ir aonde eu não quero
 
Ouvir o que eu não espero
Nem dançar sem ter certeza
E se posso ser sincero
Talvez nunca saberei
 
O nome do DJ (3x)
 
Eu sou dela ela é minha
Mas é muito moderninha
É só rave é só balinha
E eu batuque na cozinha
 
 
Letra: Luiz Maia e banda
 
 
Muito bom, pra quem quiser ouvir

sexta-feira, 30 de março de 2012

Como pinga

Solidão minha amiga,
Deixe-me só um momento,
Acredite: eu aguento.
Preciso um pouco mais de tristeza.
 
Solidão faça-me chorar um segundo,
De saudade ou mesmo dor,
Chorar este vazio tão profundo,
Chorar esta ausência de amor.
 
Mande embora meu melhor amigo
E afaste de mim todas as pessoas queridas.
Quero muito ficar triste e sozinho,
 
Remexer em cada ferida.
Chorar em silêncio, bem baixinho,
E como pinga beber a vida.
 
f. foresti

quarta-feira, 28 de março de 2012

Devolve meu coração

Rebebi tudo de volta.
Mas deixei tanta coisa lá.
Não entendi ainda:
Por que ela não devolveu meu coração?
 
f. foresti

Millôr Fernandes morreu. Que merda!

O desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes morreu na noite de terça-feira (27), aos 88 anos, em sua casa no Rio. De acordo com a família, ele sofreu falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.

O velório será realizado na quinta (29), das 10h às 15h no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. Depois, o corpo será cremado em cerimônia restrita à família.

Em novembro de 2011, Millôr Fernandes recebeu alta depois de quase cinco meses internado na Casa de Saúde São José, situada em Botafogo, zona sul do Rio --em fevereiro do ano passado, ele sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico.

Millôr deixa dois filhos, Ivan e Paula, frutos de seu relacionamento com Wanda Rubino. Dois de seus irmãos são vivos: Ruth, que mora no Equador, e Hélio, proprietário do jornal "Tribuna da Imprensa".

Ricardo Moraes/Folhapress
O escrito Millôr Fernandes, que morreu em sua casa no Rio aos 88 anos

Nascido no bairro do Méier, no Rio, Millôr nasceu Milton Fernandes em 23 de agosto de 1923, mas foi registrado em 27 de maio de 1924. Anos mais tarde, quando foi ver sua certidão de nascimento, reparou que o "T" tinha aspecto de "L" e o "N", inconcluso, parecia um "R", sugerindo a grafia Millôr em vez de Milton. Assumiu-se, então, Millôr.

Millôr perdeu os pais ainda criança -- o pai morreu de intoxicação quando ele era bebê e a mãe, vítima de câncer, quando ele tinha dez anos.

Em 1938, aos 14, Millôr entrou no Liceu de Artes e Ofícios e começou a trabalhar profissionalmente na revista "O Cruzeiro". Naquele momento, se tornaria um dos principais nomes do jornalismo e das artes no Brasil. Registros constatam, inclusive, que, no período em que ele ficou no "Cruzeiro", as vendas subiram de 11 mil para 750 mil exemplares.

Foi também um dos criadores do jornal "O Pif-Paf". Apesar de ter durado apenas oito edições, a publicação é considerado o início da imprensa alternativa no Brasil. Ele foi ainda um dos colaboradores de "O Pasquim", reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Com diversas aptidões --para o desenho, a prosa, a poesia, o teatro, a literatura--, raramente se sentia frustrado. Foi premiado como desenhista (dividiu com seu ídolo Saul Steinberg [1914-1999] o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires, em 1955), requisitado como tradutor (de Shakespeare, Molière, Sófocles, Bernard Shaw), autor de peças célebres como "Liberdade, Liberdade" (1965), uma das obras pioneiras do teatro de resistência ao regime militar, feita em parceria com Flávio Rangel e encenada pelo Grupo Opinião, com Paulo Autran e Tereza Rachel.

Acervo UH/Folhapress
O desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes em outubro de 1970

Publicou mais de 50 livros a partir de 1946, boa parte compilando textos humorísticos e desenhos feitos para a imprensa, dentre eles "Fábulas Fabulosas" (1964) e "A Verdadeira História do Paraíso" (1972). Veja outras de suas publicações "[aqui]".http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1068385-veja-cronologia-e-algumas-obras-de-millor-fernandes.shtml.

Entre os múltiplos talentos de Millôr também estava o de roteirista. Foram mais de dez roteiros criados para o cinema, individualmente --"Modelo 19" (1952, mais conhecido como "O Amanhã Será Melhor"; "Amor para Três" (1960), "Ladrão em Noite de Chuva" (1960); "Esse Rio que Eu Amo" (1962), "Crônica da Cidade Amada" (1965), "O Menino e o Vento" (1967) e "Último Diálogos" (1995)-- ou em parceria, como "O Judeu" (1995), com Geraldo Carneiro e Gilvan Pereira, e "Mátria" (1998), com Carneiro e Jom Tob Azulay. Em "Terra Estrangeira" (1995), dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas, participou com diálogos adicionais.

Millôr foi uma das primeiras personalidades brasileiras a ter espaço na internet, inaugurando seu site, que segue no ar até hoje, no ano 2000. No Twitter, tem mais de 368 mil seguidores.

POLÍTICA E JORNALISMO

Seu humor crítico e inclemente lhe traria problemas também com governantes, desde o presidente Juscelino Kubitschek (que censurou seu programa "Treze Lições de um Ignorante", na TV Tupi Rio, após uma piada com a primeira-dama) até os militares que atacaram "O Pasquim" --jornal que ele ajudou a criar-- durante a ditadura.

A política também causaria o fim de seu primeiro período (1968-1982) na revista "Veja", quando se negou a cessar o apoio público a Leonel Brizola nas eleições para governador do RJ em 1982.

Em setembro de 2004, voltaria à "Veja", mas sairia cinco anos depois --seu contrato não seria renovado após Millôr questionar (a princípio extrajudicialmente) a publicação de suas colunas antigas na edição digital da revista.

Na Folha, Millôr Fernandes assinou uma coluna semanal, no caderno dominical "Mais!", entre julho de 2000 e agosto de 2001.

Foi nesse período que escreveu texto que lhe rendeu processo do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), após dizer que seu projeto de restringir termos estrangeiros na língua portuguesa era "uma idioletice".
 

Gosto de gente que diz não

Gosto de gente que tem a cara da solidão,
Gosto de gente que diz não.
Gosto das pessoas discretas, dos ascetas,
Dos que renunciam seu coração.
Gosto dos que praticam o desapego,
Daqueles que não tem medo,
Das pessoas que causam confusão.
Gosto de quem gosta da solidão.
Dos que perguntam: por quê não?
Gosto das pessoas frágeis, indefesas,
Dos que renunciam seu coração.
Gosto de gente que diz não.
 
f. foresti

segunda-feira, 26 de março de 2012

No horizonte da vida linhas firmes e tranquilas

Se não se tiver no horizonte da vida linhas firmes e tranquilas, semelhantes àquelas que fazem a montanha e a floresta, a vontade interior do homem é inquieta, distraída e ávida de desejos como a índole do habitante das cidades: não tem felicidade, nem a dá. P. 234
 
 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

O gênio

Os homens não falam intencionalmente de gênio senão quando os efeitos da grande inteligência lhes são mais agradáveis e quando, por outro lado, não querem sentir inveja. Chamar alguém "divino" quer dizer: "Aqui não precisamos competir". Além disso, tudo o que está feito, perfeito, é olhado com admiração, tudo o que está em vias de ser feito é depreciado. P. 154
 
 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

É quando a arte...

É quando a arte se reveste com o tecido mais usado que melhor é reconhecida como arte. P. 164
 
 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

Os chamados talentos...

São precisamente entre os artistas os cérebros originais, criando por si próprios, [...] enquanto que as naturezas mais dependentes, os chamados talentos, estão repletas de recordações de todo o bem possível e mesmo num momento de fraqueza produzem alguma coisa sofrível. Mas se os artistas deixarem de contar com si próprios, a recordação não lhes dá qualquer ajuda: tornam-se vazios. P. 158
 
 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Em sonho ser feliz

Hoje é o dia em que fiq0uei mais triste
Depois de tudo o que aconteceu.
Hoje o dia está especialmente triste.
Te vi em sonho e meu sonho se perdeu.
Fiquei mais só, meu coração adoeceu.

Quero sonhar com você todas as noites,
Acordar com um semblante doce
E fazer o dia especialmente feliz.
Sonhar que nos vimos em sonho,
E em sonho conseguimos ser feliz.

Quero lembrar do meu antigo amor
Para esquecer você.
Quero sentir àquela velha dor
Para esquecer você.
E conhecer o meu novo amor
Para esquecer você.
 
 
f. foresti

domingo, 18 de março de 2012

Companhias vulgares

Por que sentimos remorsos depois te termos ficado em companhias vulgares? Porque tomamos com leviandade coisas importantes, porque ao falar com certas pessoas não falamos com toda a boa-fé ou porque guardamos silêncio quando devíamos ter falado, porque no momento não tivemos coragem de levantar bruscamente e deixar o grupo, em suma, porque nos comportamos nessa companhia como se fizéssemos parte dela. P. 248

 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

sábado, 17 de março de 2012

A alma de um homem se desgasta

A alma de um homem se desgasta também por um contato contínuo; pelo menos é o que acaba por nos parecer – nunca mais haveremos de rever sua figura e sua beleza originais. Sempre se perde no relacionamento demasiado íntimo com mulheres e amigos; e nisso se perde às vezes a pérola da própria vida. p. 275

 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

Que seja dito para os homens capazes de dar-se conta

Que seja dito para os homens capazes de dar-se conta: as mulheres têm o entendimento, os homens a sensibilidade e a paixão. Isso não está em contradição com o fato que os homens levam seu entendimento muito mais longe: eles têm os móveis mais profundos, mais poderosos; são esses móveis que levam tão longe seu entendimento que em si é algo de passivo. As mulheres se surpreendem muitas vezes em segredo pelo grande respeito que os homens têm por sua sensibilidade. Se, em sua escolha, os homens procuram antes de tudo um ser profundo, cheio de sensibilidade, as mulheres, pelo contrário, um ser hábil, esperto e brilhante, vê-se claramente, no fundo, que o homem procura o homem ideal, a mulher a mulher ideal, e assim não procuram o complemento, mas a perfeição de seus próprios méritos. P.267-268
 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

Atormentar nossa prudência

As pessoas que, em nossas relações com elas, querem atormentar nossa prudência com suas lisonjas, usam e um meio perigoso, semelhante ao narcótico que, se não leva a adormecer, deixa mais desperto. P. 241

 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

Nossas ações

Raramente se haverá de errar, se forem atribuídas as ações extremas à vaidade, as medíocres ao costume e as mesquinhas ao medo. P. 86

 

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Penúria simbólica e abundância material

A morte recente de uma professora quando tentava salvar seu automóvel de uma enchente é sem dúvida trágica. Mas como toda tragédia que os gregos nos legaram, este fato nos traz algum ensinamento: ele é sintomático destes tempos ditos pós-modernos. A professora preferiu colocar sua vida em risco, ainda que sob os chamados de desencorajamento de algumas pessoas, para salvar seu carro. Mas para ela certamente não era somente um carro. Para que se atirasse em tamanho perigo era porque neste carro havia dispendido um bom dinheiro e uma vida de trabalho.

Contudo não se pode dizer que a professora quis a salvar sua vida que dedicou ao trabalho através do salvamento do carro. Ainda que salvando o veículo, a vida não se resgata, naturalmente. Mas se pode dizer que foi o dinheiro então que ela quis salvar, na possibilidade eminente da perda do veículo. Note que a possibilidade de perder um carro - ou um punhado de dinheiro fictício - e perder a própria vida são colocadas lado a lado, no mesmo patamar de valor. Pois a professora não só arriscava-se perder o carro como arriscava-se perder a sua vida, o que ocorreu, infelizmente.

Não obstante, ainda não era só dinheiro. O seu carro era seu espelho. Nele ela refletia seus valores. Valores efêmeros e de moda, valores forjados, transcendentes ao objeto, embutidos pelo marketing que aplica conscienciosamente a ciência com objetivo vil, para fins imorais. Foi, então, em nome de valores fictícios, forjados e efêmeros, valores que ela acreditava e por isso se atirou com tanta gana ao veículo. É como se o valores que ela atribuía ao seu carro e os que o carro atribuía a ela pudessem serem restituídos à proprietária se tivesse salvado o seu automóvel. Sabedoria chinesa: Salve-se antes de tudo.
 
Alexandre, O Pequeno
 
 

Bem-Querer - Chico Buarque

Composição: Chico Buarque

Quando o meu bem-querer me vir
Estou certa que há de vir atrás
Há de me seguir por todos
Todos, todos, todos o umbrais

E quando o seu bem-querer mentir
Que não vai haver adeus jamais
Há de responder com juras
Juras, juras, juras imorais

E quando o meu bem-querer sentir
Que o amor é coisa tão fugaz
Há de me abraçar com a garra
A garra, a garra, a garra dos mortais

E quando o seu bem-querer pedir
Pra você ficar um pouco mais
Há que me afagar com a calma
A calma, a calma, a calma dos casais

E quando o meu bem-querer ouvir
O meu coração bater demais
Há de me rasgar com a fúria
A fúria, a fúria, a fúria dos animais

E quando o seu bem-querer dormir
Tome conta que ele sonhe em paz
Como alguém que lhe apagasse a luz
Vedasse a porta e abrisse o gás

 

http://letras.terra.com.br/chico-buarque/85935/

segunda-feira, 5 de março de 2012

Amanhã

Amanhã vou fazer uma canção de amor pra você
Eu te prometo!
Mas deixa amanhecer,
A minha inspiração
Espera nascer
O sol da criação.
Hoje quem canta é a lua!
Mas eu te juro meu bem,
Minha próxima canção é tua.



fabiano foresti


Bacon

http://vidaeobrademimmesmo.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Hand

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Entre amigos

É belo calar-se juntos,
Mais belo rir juntos,
[...]
Se faço bem, calaremos;
Se faço mal - riremos,
E de mais a mais faremos mal,
Mais mal faremos, mais mal riremos,
Tanto que desceremos ao fosso.
Amigo! Sim! Assim deve ser?
Amém! E até logo!
 
Sem desculpa! Sem recusa!
Concordem, alegres homens livres pelo coração,
Com este livro do absurdo
Ouvido e coração e morada!
Acreditem em mim, meus amigos, não é maldição
Que me deixou assim em meu absurdo!
O que encontro, o que procuro -
Já esteve alguma vez num livro?
Honrem em mim os loucos!
Aprendem deste livro louco
Como a razão evolui - "para o absurdo"!
Meus amigos, assim deve ser?
Amém! E até logo!
 
 
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. p. 355-356. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42).
 

Clube dos admiradores de nuvens

http://talktohimselfshow.zip.net/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Rupinol

 Você que gosta muito de beber
Fim de semana é um barato, pode crer
Cerpa, Brahma, Antarctica ou Skol
Mas você tenha cuidado com o famoso Rupinol
O Rupinol é uma droga perigosa
... Que a gatinha usa para lhe roubar
Quando ela bota no seu copo
Você fica arrupinado
No final você sai roubado

Ela te chama de céu, ela leva teu anel
Ela te chama de pão, ela leva teu cordão
Ela te chama de amor, vai sentir é muita dor
Ela te chama de meu bem e leva tudo que tu tens
Ela leva tua carteira e leva até tua pulseira

O Rupinol é perigoso, tu não levantas da cadeira
O serviço está pronto, estás todo depenado otário
Palitó com seu sapato levaram
O Rupinol é muito ingrato
Porque antes de tudo isso
Pra ela tu era um gato...
 
pra quem quiser ouvir
 
ou so  letra

O Bêbado

Arrepender-se depois somente de tão desmedido consumo.
Rir-se mais do precedente arrebatamento de um vulto
Que na afluência dos sentires do mundo esteve assim tão contente.

Eis do beber o esperado: lançar-se aos braços de Dioniso
E de todos haver ganhado ao menos um curto sorriso.
Deliberadamente o riso. Rir, rir tanto de si mesmo!

E bêbado de tanto sentir por sentir tanto de bêbado
Transbordar-se inteiro de si e espalhar-se todo no meio.
Chamas Arte o transbordar de vida? O bêbado chame-o artista.

 

(fabiano foresti)
http://palavrascomcheiro.com/poesias/o-bebado.php

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Somente em sonho

As pessoas mais amadas,
Que pensei que fossem nada,
Em minh'alma são cicatrizes,
Que levo comigo, triste. 
Oh alma cheia de marcas,
São tantas cicatrizes exatas,
Forjadas no peito por um
Coração que não amou direito. 
Em sonho, fui perdoado,
Em sonho, fui amado.
Somente em sonho.
 
Para Karin
 
 
 
 
 

Meu coração ainda bate

Hoje sonhei com você.
Pedi desculpas, em sonho.
Deitei no teu colo.
Conversamos como velhos amigos.
Falamos sobre banalidades.
 
Quando acordei, percebi
Que nunca deixei de amar
Seu jeito de ser e seus olhos azuis,
Sua tristeza e melancolia.
 
Acordei feliz, apaziguado.
Mesmo distante, mesmo sozinho,
Entre papéis no chão.
Dormi doente, acordei são.
 
Meu amor por você transcendeu a matéria,
Pode parecer clichê, mas o amor é um clichê
Que se repete eternamente.
Que só percebo agora, ao escrever.
 
Obrigado meu amor,
Por fazer-me amadurecer,
Mesmo a tão dura pena e saudade,
Acordei feliz, meu coração ainda bate.
 
Para Karin

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Só um poeta

Mas sentir-se como humanidade (e não somente como indivíduo) desperdiçado, como nós vemos desperdiçados pela natureza as flores [...] esse é um sentimento para além de todos os sentimentos. Mas quem é capaz disso? Certamente, só um poeta: e os poetas sabem sempre se consolar. p. 57
 
 
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8 (Grandes obras do pensamento universal, 42)

O valor da vida

O valor da vida para o homem comum se baseia unicamente no fato de ele atribuir mais importância a si que ao mundo. A grande falta de imaginação de que sofre o impede de penetrar pelo sentimento nos outros seres e por isso participa tão pouco quanto possível do destino e sofrimento deles. p. 57 
 
 
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nossa vocação

Nossa vocação toma conta de nós, mesmo quando não a conhecemos; é o futuro que dita a regra ao nosso hoje. p. 27
 
 
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Tradução de Antônio Carlos Braga. 2. ed. São Paulo: Escala, [198-?]. 356 p. ISBN 85-7556-757-8

Propósito

Uma vez cheguei a refletir sobre as diferentes ocupações a que os homens se entregam nesta vida e fiz a tentativa de selecionar as melhores delas. [...] nada me pareceu melhor do que me manter estritamente em meu propósito [...] empregar todo o tempo da vida para desenvolver minha razão [...] minha alma ficou tão repleta de alegria que todas as outras coisas já nada podiam lhe fazer.
 
Descartes apud Nietzsche

Os Desclassificados

Os Desclassificados tem influência de diversos estilos musicais, literários e artísticos, que promoveu o nascimento de uma banda bem diferente, que mistura espontaneamente rock, samba e funk, com letras carregadas de significação, crítica social e alegria. O conjunto surgiu em 2007 na cidade de Florianópolis/SC e é composto por L. Mazoni (baixo), Fabiano Foresti (bateria), F. Foresti (guitarra e voz) e D. Scopel (guitarra e voz). Em 2011 a banda passa a contar com R. Albuquerque na guitarra solo.