quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Video Games
It's you, it's you, it's all for you
Everything I do, I tell you all the time
Heaven is a place on earth with you
Tell me all the things you want to do
I heard that you like the bad girls
Honey, is that true?
It's better than I ever even knew
They say that the world was built for two
Only worth living if somebody is loving you
Baby, now you do
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas
Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor a minha ideia de os achar belos. p. 148
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. 534 p.
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O antípoda de um décadent
(...) Pois é preciso que se dê atenção a isso: os anos em que minha vitalidade foi mais débil foram os anos em que deixei de ser pessimista: o instinto do auto-reestabelecimento me proibiu uma filosofia da miséria e do desanimo... E é nisso que se reconhece, no fundo, a vida-que-deu-certo! No fato de um homem bem educado fazer bem aos nossos sentidos: no fato de ele ser talhado em uma madeira que é dura, suave e cheirosa ao mesmo tempo. A ele só faz gosto o que lhe é salutar; seu prazer, seu desejo acabam lá onde as fronteiras do salutar passam a estar em perigo. Ele adivinha meios curativos contra lesões, ele aproveita acasos desagradáveis em seu próprio favor; o que não acaba com ele, fortalece-o. Ele acumula por instinto tudo aquilo que vê, ouve e experimenta à sua soma: ele é um princípio selecionador, ele reprova muito. Ele está sempre em sua própria companhia, mesmo que esteja em contato com livros, pessoas ou paisagens: ele honra pelo ato de selecionar, pelo ato de permitir, pelo ato de confiar. A todo o tipo de estímulo ele reage lentamente, com aquela lentidão que uma longa cautela e um orgulho desejado inculcaram nele – ele testa o estímulo que se aproxima; ele está longe de ir ao encontro dele. Ele não acredita nem no "infortúnio" nem na "culpa": ele se dá conta de si mesmo e dos outros; ele sabe esquecer...Ele é forte o suficiente a ponto de fazer com que tudo tenha de vir para o seu bem...Vá lá, eu sou o antípoda de um décadent: pois acabei de descrever a mim mesmo.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce Homo: de como a gente se torna o que a gente é. Porto Alegre: L&PM, 2002. 208 p. 17 cm
terça-feira, 22 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Os imbecis e as aparências
Mas não importa o que façamos, os imbecis e as aparências falam contra nós, dizendo: "Estes são homens sem dever" – sempre temos os imbecis e as aparências contra nós. p. 132
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Além do bem e do mal: prelúdio à uma filosofia do futuro. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Além do bem e do mal: prelúdio à uma filosofia do futuro. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Cristina
Esta música inicia uma nova fase da banda. Ela realmente é muito boa. Aguardem!
Fiz para Cristina, obviamente, lembro que ela disse existir apenas uma música com seu nome, a do Tim Maia, que é demais também. Bom, agora existem duas.
Cristina por favor tome cuidado
Cristina por favor não me deixe assim
(refrão)
Meu coração está em suas mãos
Meu coração está em suas mãos
Cristina por favor volte depressa
Cristina por favor pense mais em mim
(refrão)
Meu coração agora é todo seu
Meu coração agora é todo seu
composição: f. foresti
arranjo: l. manzoni; r. albuquerque; f. foresti; fabiano foresti
©Copyright 2011 Todos os direitos reservados
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Samba de Cristina
Cristina, eu quero percorrer
Do seu corpo todas as paragens,
Eu quero ser um louco
Que conversa com suas tatuagens.
Eu quero ser um louco
Que conversa com suas tatuagens.
E te ver de todos ângulos,
Saber de todos seus enganos,
Sambar com você a noite inteira,
Na boemia de segunda feira.
Saber de todos seus enganos,
Sambar com você a noite inteira,
Na boemia de segunda feira.
(refrão)
Cristina!
Eu fiz um samba novo em homenagem à você
Eu fiz um samba novo em homenagem à você
Eu fiz um samba novo em homenagem à você
Sei que posso parecer bobo,
Sei que pode parecer clichê.
Sei que pode parecer clichê.
Mas eu fiz.
Composição: f. foresti
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Minha mulher, a solidão
Minha mulher, a solidão,
consegue que eu não seja triste.
Ah, que bom é ao coração
ter este lar que não existe!
consegue que eu não seja triste.
Ah, que bom é ao coração
ter este lar que não existe!
Recolho a não ouvir ninguém,
Não sofro o insulto de um carinho,
E falo alto sem que haja alguém:
nascem-me os versos no caminho.
Senhor, se há bem que o céu conceda
submisso à opressão do Fado,
dá-me eu ser só, - veste de seda -,
e falar só – leque agitado.
submisso à opressão do Fado,
dá-me eu ser só, - veste de seda -,
e falar só – leque agitado.
Fernando Pessoa
Quando canto o que não minto...
Quero ser livre, insinsero,
Sem crença, dever ou posto.
Prisões, nem de amor as quero,
Não me amem, porque não gosto.
Quando canto o que não minto
E choro o que sucedeu,
É que esqueci o que sinto
E julgo que não sou eu.
De mim mesmo viandante
Colho as músicas na aragem,
Que a minha própria alma errante
É uma canção de viajem.
E cai um grande e calmo efeito
De nada ter razão de ser
Do céu nulo como um direito
Na terra vil como um dever.
A chuva morta ainda ensopa
O chão nocturno do céu limpo,
E faço, sob a aguada roupa,
Figuras sociais a tempo.
PESSOA, Fernando. Poesia: 1918-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 487 p.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
O meu método de desforra
O meu método de desforra consiste em mandar, o mais rápido possível, uma atitude inteligente atrás de uma burrice: assim, talvez a mesma ainda possa ser alcançada. Para falar numa comparação: eu mando um pote de confeites para me livrar de uma história azeda... Basta que me façam algo de mau, que eu vou à "desforra" por causa disso, isso é certo: em pouco tempo encontro uma oportunidade de expressar meu agradecimento ao "malfeitor" (inclusive agradecendo-lhe o mal-feito) – ou de pedir algo a ele, o que pode ser mais cortês do que dar alguma coisa... A carta mais grosseira, ainda é mais bondosa, mais honesta do que o silêncio. Àqueles que silenciam quase sempre lhes falta algo em fineza e polidez de coração; silenciar é uma falta objeção; engolir sapos faz, irremediavelmente, um mau caráter – e inclusive estraga o estômago... Todos aqueles que silenciam são dispépticos. – Vede bem, eu não pretendo ver a grosseria sendo desprezada, ela é, de longe, a forma mais humana da objeção e, em meio à suavização moderna, uma de nossas maiores virtudes. Se a gente é rico o suficiente, é até mesmo uma ventura não ter razão. Um deus, que viesse à terra, por certo não haveria de fazer nada a não ser injustiças – tomar não o castigo, mas sim a culpa sobre as costas, isso é que seria divino.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce Homo: de como a gente se torna o que a gente é. Porto Alegre: L&PM, 2002. 208 p. 17 cm
domingo, 9 de outubro de 2011
Lançamento Oficial do álbum "Vem Violeiro!"
Lançamento do CD Vem Violeiro! Foi gravado no Estúdio Jardim Elétriko em Florianópolis em um clima de muito amor, descontração, amizade e músicas feitas com sangue! Acessar o álbum. |
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Poesia do ímpeto e do giro...
Poesia do ímpeto e do giro,
Da vertigem e da explosão,
Poesia dinâmica, sensacionista, silvando
Pela minha imaginação fora em torrentes de fogo,
Em grandes rios de chama, em grandes vulcões de lume.
PESSOA, Fernando. Poesia. Álvaro de Campos. Edição Teresa Rita Lopes. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. p. 213
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Sejam felizes
Sejam felizes por todos àqueles que são tristes.
Sejam felizes por todos àqueles... que ninguém diz.
Sejam felizes por todos àqueles que morreram.
Sejam felizes por todos àqueles... que não vieram a existir.
Sejam felizes... por mim.
fabricio foresti
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
Alma feia
Hoje acaba a relação que eu nunca quis,
A relação em que só fui enganadado, traído,
Em que acreditei e vi perder todo o sentido,
Àquela relação em que só fui infeliz.
Eu pedi, eu implorei, eu fui bem claro:
Afaste-se de mim, meu coração é muito delicado.
Como deve ser bom manipular os outros,
Como deve ser bom jamais ser contrariado.
A vingança é um prato que se come frio,
Como escreveu Nietzsche: a mulher é vingativa,
Eu, porém, sou mais sutil.
Agora, aqui, fica a mensagem, quem tiver olhos que leia:
Nunca mais me procure, pessoa infeliz, cega, insensível,
A partir de hoje meu coração está protegido da sua alma feia.
fabricio foresti
Chega de escrever
Ouvindo música em meio ao redemoinho,
Quero escrever uma poesia para ficar bem.
Preciso comunicar-me comigo mesmo devagarinho,
Ouvir todas as mensagens que a minh'alma tem.
Ela quer mostrar-me, oferecer,
Todas as possibilidades anímicas que existem,
E meus olhos cegos insistem em não ver,
Só para sentir como as almas mentem.
Diz-me que a vida pode ser outra, impensável aventura,
Que conheceria sensações diferentes, de entorpecer,
Pensamentos enlevados surgiriam por ventura...
Retiro o fone de ouvido devagar e sem perceber,
Afasto-me do objeto que me ausculta: chega de ouvir música,
Chega de ouvir a minh'alma, chega de escrever.
fabricio foresti
Aqui ninguém sonha
Eu preciso olhar para dentro,
Procuro sinal de coisa qualquer,
Meu coração sabe como eu tento
Incansavelmente olhar para dentro.
Gostaria de encontrar um amigo,
Mesmo de passagem, derradeiro,
Para ajudar-me a ter esquecimento
Quando eu conseguir olhar para dentro.
Penso que talvez possa encontrar
Uma coisa qualquer em lugar insólito
Que ajude-me a fugir deste lugar.
Mesmo de passagem, derradeiro,
Para ajudar-me a ter esquecimento
Quando eu conseguir olhar para dentro.
Penso que talvez possa encontrar
Uma coisa qualquer em lugar insólito
Que ajude-me a fugir deste lugar.
Aqui, do lado de fora, sozinho,
Tudo é triste, grave, aqui ninguém sonha,
Aqui não existe sentimento.
fabricio foresti
terça-feira, 13 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
A poesia em sonho
Em um dia triste, enquanto durmo,
Escrever uma poesia em meus sonhos,
Não importa o sono: matutino, vespertino ou noturno,
Peço apenas um pouco de movimento, como os moinhos.
Não precisa ter estrutura ou assunto,
Não precisa ter palavras, nem mesmo rima,
Assim, em meu sonho, desejo muito,
Que transforme-se a minha poesia.
Mas, e se de repente, onírica,
A poesia mostrar-se surpeendente...
Cheia de conteúdo, quem sabe lírica...
Deixo na imaginação as minhas palavras, infelizmente,
Pois a poesia que em meus sonhos acabo de redigir,
Só fez-me acordar para este mundo, paulatinamente.
f. foresti
09/09/2011
Escrever uma poesia em meus sonhos,
Não importa o sono: matutino, vespertino ou noturno,
Peço apenas um pouco de movimento, como os moinhos.
Não precisa ter estrutura ou assunto,
Não precisa ter palavras, nem mesmo rima,
Assim, em meu sonho, desejo muito,
Que transforme-se a minha poesia.
Mas, e se de repente, onírica,
A poesia mostrar-se surpeendente...
Cheia de conteúdo, quem sabe lírica...
Deixo na imaginação as minhas palavras, infelizmente,
Pois a poesia que em meus sonhos acabo de redigir,
Só fez-me acordar para este mundo, paulatinamente.
f. foresti
09/09/2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
O parasita mora onde o grande tem pequenos pontos feridos
Para onde quer, porém, que desejeis subir comigo, tratai de que não suba convosco nenhum parasita! Parasita: é um verme, um bicho rastejante, insinuante, que quer engordar à custa das vossas chagas secretas. E é esta a sua arte: que adivinha, nas almas que se elevam, o ponto em que estão cansadas; no vosso pesar e desânimo, no vosso delicado pudor, ali ele constrói o seu repelente ninho; o parasita mora onde o grande tem pequenos pontos feridos. Qual é, de todos o seres, a espécie mais alta e qual a mais baixa? O parasita é a espécie mais baixa; mas quem é da espécie mais alta alimenta a maioria dos parasitas. p. 248
NIETZSCHE, Friedrich W. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução de Mário da Silva. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 381 p.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Lua Negra
Em teu peito acento a face quente, como a tarde.
São teus olhos dois planetas, obscuros.
São teus olhos dois planetas, em órbitas, incertas.
Que observo como fazem, os astrônomos.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
Em teu peito o tempo bate, um tambor de tempestade.
De quem ama feito louco, a felicidade.
E quem ama feito louco, deixa traços, da sua presença.
Como fazem os amantes, na despedida.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
O teu beijo acende e arde, quente, como a tarde.
São teus olhos dois planetas, obscuros.
São teus olhos dois planetas, em órbitas, incertas.
Que observo como fazem, os astrônomos.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
Em teu peito o tempo bate, um tambor de tempestade.
De quem ama feito louco, a felicidade.
E quem ama feito louco, deixa traços, da sua presença.
Como fazem os amantes, na despedida.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
São teus olhos dois planetas obscuros.
São teus olhos dois planetas, em órbitas, perfeitas.
Que analliso como fazem, os astrônomos.
Chega o fim do dia e a lembrança da tua presença.
Chega o fim do dia e a lembrança da tua presença.
Composição e arranjo: D. Scopel
Diluente
A vizinha do número catorze ria hoje da porta
De onde há um mês saiu o enterro do filho pequeno.
Ria naturalmente com a alma na cara.
Está certo: é a vida.
A dor não dura porque a dor não dura.
Está certo.
Repito: está certo.
Mas o meu coração não está certo.
O meu coração romântico faz enigmas do egoísmo da vida.
Cá está a lição, ó alma da gente!
Se a mãe esquece o filho que saiu dela e morreu,
Quem se vai dar ao trabalho de se lembrar de mim?
Estou só no mundo, como um pião de cair.
Posso morrer como o orvalho seca.
Por uma arte natural de natureza solar,
Posso morrer à vontade da deslembrança,
Posso morrer como ninguém...
Mas isto dói,
Isto é indecente para quem tem coração...
Isto...
Sim, isto fica-me nas goelas como uma sanduíche com lágrimas...
Glória? Amor? O anseio de uma alma humana?
Apoteose às avessas...
Dêem-me Água de Vidago, que eu quero esquecer a Vida! (p. 346)
REFERÊNCIA
CAMPOS, Álvaro de. Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 595 p.
De onde há um mês saiu o enterro do filho pequeno.
Ria naturalmente com a alma na cara.
Está certo: é a vida.
A dor não dura porque a dor não dura.
Está certo.
Repito: está certo.
Mas o meu coração não está certo.
O meu coração romântico faz enigmas do egoísmo da vida.
Cá está a lição, ó alma da gente!
Se a mãe esquece o filho que saiu dela e morreu,
Quem se vai dar ao trabalho de se lembrar de mim?
Estou só no mundo, como um pião de cair.
Posso morrer como o orvalho seca.
Por uma arte natural de natureza solar,
Posso morrer à vontade da deslembrança,
Posso morrer como ninguém...
Mas isto dói,
Isto é indecente para quem tem coração...
Isto...
Sim, isto fica-me nas goelas como uma sanduíche com lágrimas...
Glória? Amor? O anseio de uma alma humana?
Apoteose às avessas...
Dêem-me Água de Vidago, que eu quero esquecer a Vida! (p. 346)
REFERÊNCIA
CAMPOS, Álvaro de. Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 595 p.
Eu sou o lume das lareiras apagadas
Eu sou [...] o lume das lareiras apagadas, o pão das mesas desertas, a companheira solícita dos solitários e dos incompreendidos. A glória, que falta no mundo, é pompa no meu negro domínio. No meu império, o amor não cansa, porque sofra por ter; nem dói, porque canse de nunca ter tido. A minha mão pousa de leve nos cabelos dos que pensam, e eles esquecem; contra o meu seio se encosta os que em vão esperaram, e eles enfim confiam. p. 446
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. 534 p.
Eu não sou forte, nem nobre, nem grande
Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor a minha ideia de os achar belos. p. 148
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. 534 p.
Outros cantores há
Outros cantores há, sem dúvida, para os quais somente a casa cheia torna a garganta melíflua, a mão eloqüente, os olhos expressivos, o coração desperto; -- não me assemelho a eles. -- p. 230
NIETZSCHE, Friedrich W. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução de Mário da Silva. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 381 p.
Vai para a tua solidão
Vai para a tua solidão com o teu amor, meu irmão, e com a tua atividade criadora; e somente mais tarde a justiça te seguirá capengando. p. 91
NIETZSCHE, Friedrich W. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução de Mário da Silva. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 381 p.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Um pesadelo inestético
... e um desdém cheio de tédio por eles, que desconhecem que a única realidade para cada um é a sua própria alma, e o resto – o mundo exterior e os outros – um pesadelo inestético, como um resultado nos sonhos de uma indigestão de espírito. p. 70-71
[...] é a sua consciência íntima de serem meus semelhantes, que me veste o traje de forçado, me dá a cela de penitenciário, me faz apócrifo e mendigo. p. 71
[...] é a sua consciência íntima de serem meus semelhantes, que me veste o traje de forçado, me dá a cela de penitenciário, me faz apócrifo e mendigo. p. 71
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. 534 p.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
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