quinta-feira, 18 de junho de 2015

Uso de maconha não aumentou após a legalização nos EUA

EUA: Uso de maconha por adolescentes não aumentou em estados que legalizaram a erva, diz estudo. Pesquisa revelou que não houve crescimento significativo em 21 dos 50 estados em que é permitido o consumo de maconha para fins medicinais

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Foi detectado uma redução no consumo da maconha entre estudantes de estados que aprovaram a lei (divulgação)

Nos Estados Unidos, ao menos 24 de 50 estados já autorizam o uso de maconha para fins medicinais. Ao contrário do que muitos opositores à prática acreditam, um estudo divulgado na segunda-feira (15/06) pela publicação científica The Lancet revela que a legislação não serviu de estímulo para o uso por adolescentes nessas regiões.

"Nossas descobertas proporcionam uma forte evidência de que o uso de maconha por adolescentes não aumentou após um estado legalizar a maconha medicinal", afirmou Deborah Hasin, autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Columbia, em Nova York, em nota.

Embora mais adolescentes estejam fumando maconha, a legislação não é o motivo que explica o crescimento do uso. Segundo a pesquisa, não houve aumento significativo em 21 estados que é permitida a maconha medicinal.

O estudo foi organizado a partir de uma enquete financiada pelo governo com mais de um milhão de estudantes do equivalente ao 9º ano, 1º colegial e 3º colegial de 48 estados norte-americanos entre 1991 e 2014.

Com a análise de dados, a estudo tentava descobrir se anteriormente o consumo de maconha era maior em estados que hoje em dia permitem o uso medicinal e quais foram as alterações na população jovem após a aprovação.

Os pesquisadores concluíram que o consumo da maconha já tendia a ser mais alto em estados que posteriormente a legalizaram com fins medicinais, mas eles não viram um aumento de pico depois que a legislação foi aprovada em cada região. Na verdade, foi visto um declínio do uso por estudantes do 9º ano desses estados.

Opera Mundi

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