segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Encontro
Caso vocês tenham alguma dúvida sobre as cláusula do contrato podem entrar em contato direto com o coisa-ruim segue o mail do cara diabo@inferno.org, ele me disse que olha a caixa toda a hora e que recebe as mensagens no I-phone, por isso está sempre atento.
Convidei ele pra assistir o nosso show hoje, e ele me disse que talvez dê uma passada lá hoje, mas não deu certeza por que está numa correria infernal de final de ano, mas me disse que a qualidade do som pouco importa pra ele, e sim a atitude.
Depois disso deu uma risada diabólica, e sumiu numa nuvem de fumaça de enxofre, pior que todo mundo ficou me olhando depois que eu saí do banheiro, pensando que eu peidava fumaça....foda.
Bom, era isso, tá dado o recado.
Até de noite!!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Evidencia dos corpos mortos - POESIA
Morrer está sempre à mão
Essa é uma verdade suprema
Aprendi desde criança
Basta uma arma, uma corda, um facão
Se a escolha é o longo prazo
Tem o cigarro,a nicotina o alcatrão
A morte de gente amada
Traz sempre um grande pesar
Descabela, faz chorar
Tem gente que não aguenta
O encerramento da vida
Apela pro seu vigário
Faz promessa suicida
Se encomenda o caixão
Faz reza pro falecido
Nessa hora a crença é sorte
Ajuda a esquecer a dor
Com promessas de pós-morte
Evidência dos corpos mortos
Freud, 1968 apud THIRTY-CHERQUES, Hermano Roberto. Sobreviver ao trabalho. Rio de Janeiro: FVG, 2004. p. 17
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Site com novo design
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Tragam-me o esquecimento em travessas!
Quero comer o abandono da vida!
Quero perder o hábito de gritar para dentro.
Arre, já basta!
[…]
Que gargalhadas daria quem pudesse rir!
[…]
Que náusea […] que é a alma consciente!
Que sono bom ser outra pessoa qualquer...
PESSOA, Fernando. Poesia. Álvaro de Campos. Edição Teresa Rita Lopes. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. p. 361
Pensar faz mal às emoções
Pensar faz mal às emoções.
Uma grande reacção aparece.
Chora-se de repente, e todas as tias mortas fazem chá de novo
Na casa antiga da quinta velha.
Pára, meu coração!
[…]
Quem me dera nunca ter sido senão o menino que fui...
[…]
Meu horizonte de quintal e praia!
Meu fim antes do princípio!
Se ao menos com ela se percebesse qualquer coisa!
Mas só percebo um cansaço no fundo, como baixam na taça
Aquelas coisas que o vinho tem e amodorram o vinho.
PESSOA, Fernando. Poesia. Álvaro de Campos. Edição Teresa Rita Lopes. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. p. 364
O Universo é negro, sobretudo de noite
A humanidade ama porque ama falar no amor
Olhe: tudo é literatura.
Vem-nos tudo de fora, como a chuva.
A maneira? Se nós somos páginas aplicadas de romances?
Você sabe porque está tão triste? É por causa de Platão,
Que você nunca leu.
E um soneto de Petrarca, que você desconhece, sobrou-lhe errado,
E assim é a vida.
Arregace as mangas da camisa civilizada
E cave terras exactas!
Mais vale isso que ter a alma dos outros.
E a humanidade ama porque ama falar no amor.
PESSOA, Fernando. Poesia. Álvaro de Campos. Edição Teresa Rita Lopes. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. p. 377
Volta amanhã realidade!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Conheci a banda numa apresentação...
Conheci a banda numa apresentação feita na UDESC (há poucos dias) e se fosse necessário sintetizar numa frase, eu escreveria: - se a banda Desclassificados não existisse, deveria ser criada.
Gostei da leitura musical (a qual não me arrisco classificar!), das letras inteligentes, críticas (profundidade), abordando com muita sensibilidade questões importantes. O conjunto da obra é original, criativo e crítico - de muito bom gosto!
Busquei na Internet e encontrei o site e baixei todas as músicas disponíveis e ouvi mais vezes.
Finalmente postei no blog, inclusive quero agradecer pela gentileza em disponibilizar os arquivos.
Grande abraço.
Dario.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Música "Brasil Nunca Mais" ganha destaque em blog sobre política
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Eu Demiti Um Amigo - Frank Jorge
Eu demiti um amigo, oh, meu Deus
Por que isto aconteceu comigo?
Eu era um subordinado
Cumprindo ordens de um desmiolado
Eu demiti um amigo, vejam só
O caso foi exonerado, juro que foi dolorido
E agora me sinto culpado
Por ter demitido um amigo
No fiel cumprimento da função
Ocorreu uma insubordinação
E ninguém pode então testemunhar
Para a barra do sujeito aliviar
O caso já foi concluído
Mas mesmo assim não estou convencido
Os homens acabam se matando
Sem ao menos saber o motivo
E outros demitirão seus amigos
Mesmo sendo muito mais qualificados
Sono dos justos adeus
O que vale é a lei do mercado
Do que é certo ou errado
Espero um dia então
De sua voz possa ouvir o perdão
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Eles disseram - letra
O diabo no meu corpo
Eles disseram que ele tava lá,
Pra me atazanar.
Eles disseram ele vai te pegar,
Você não vai durar.
Agora é tarde pra você rezar,
Não vai adiantar.
Também é tarde pra você chorar,
Só vai se desgastar.
Eles riram, eles riram
Do meu destino roto.
Eles disseram você vai fracassar,
Não adianta lutar.
Eles disseram você vai falhar,
E depois vai chorar.
Ainda é cedo pra você pensar,
Que um dia vai ganhar.
Ainda há tempo de se ajoelhar,
E também de implorar.
Composição: f. foresti
Arranjo: l. manzoni/fabiano foresti/daniel scopel/f. foresti
©Copyright 2009 Todos os direitos reservados