Quebra, quebra, quebra, quebra, quebra!
Quebra, quebra, quebra, quebra, quebra!
Quebra coração de vidro pintado
Quebra de uma vez por todas
Em mil pedaços no chão imundo
Da minha vida perdida
Da minha vida (2x)
Quebra coração farrapo velho
Veste minha existência seus trapos
Abusar, usar cada pedaço
Na minha vida perdida
Na minha vida (2x)
Quebra coração tolo, coração palhaço
Diante da frieza das portas
Quebra corta faca navalha
A minha vida perdida
A minha vida (2x)
Quebra, quebra, quebra, quebra, quebra!
Quebra, quebra, quebra, quebra, quebra!
Quebra coração de vidro pintado
Quebra coração farrapo velho
Quebra coração tolo, coração palhaço
A minha vida perdida
A minha vida (2x)
Quebra, quebra, quebra, quebra, quebra!
Quebra, quebra, quebra, quebra, quebra!
* música inspirada na obra de Fernando Pessoa
Composição: f. foresti
Arranjo: l. manzoni/fabiano foresti/daniel scopel/f. foresti
©Copyright 2007 Todos os direitos reservados
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Brasil Nunca Mais
Música em memória de todos aqueles que sofreram abuso por parte dos militares no Brasil e América Latina
[...] a tortura no Brasil passou, com o Regime Militar, à condição de “método científico”, incluído em currículos de formação de militares. O ensino [...] não era meramente teórico. Era prático, com pessoas realmente torturadas, servindo de cobaias neste macabro aprendizado. Sabe-se que um dos primeiros a introduzir tal pragmatismo no Brasil, foi o policial norte-americano Dan Mitrione, posteriormente transferido para Montevidéu, onde acabou sequestrado e morto. Quando instrutor em Belo Horizonte, nos primeiros anos do Regime Militar, ele utilizou mendigos recolhidos nas ruas para adestrar a polícia local. (BRASIL NUNCA MAIS, 1986, p. 32)
Choque elétrico!
Nem grávida escapa
(refrão)
É no bico do seio
Choque elétrico!
Pimentinha
(repete refrão)
Geladeira
[...] a tortura no Brasil passou, com o Regime Militar, à condição de “método científico”, incluído em currículos de formação de militares. O ensino [...] não era meramente teórico. Era prático, com pessoas realmente torturadas, servindo de cobaias neste macabro aprendizado. Sabe-se que um dos primeiros a introduzir tal pragmatismo no Brasil, foi o policial norte-americano Dan Mitrione, posteriormente transferido para Montevidéu, onde acabou sequestrado e morto. Quando instrutor em Belo Horizonte, nos primeiros anos do Regime Militar, ele utilizou mendigos recolhidos nas ruas para adestrar a polícia local. (BRASIL NUNCA MAIS, 1986, p. 32)
Brasil nunca mais
Nunca mais Brasil
Mais Brasil... nunca! (4x)
Choque elétrico!
Afogamento
Tapa na cara
Sem julgamento
Nem grávida escapa
Pau de arara
Palmatória
Choque elétrico
(refrão)
É no bico do seio
É no clitóris
No dente, ouvido e dedos...
Choque elétrico!
Choque elétrico!
Choque elétrico!
Choque elétrico!
Pimentinha
Dobrador de tensão
Afogamento
Cadeira do Dragão
(repete refrão)
Geladeira
Ruído infernal
Insetos, animais
Produtos químicos
(repete refrão)
Na Véspera de Não Partir Nunca
[...]
"Dormita, alma, dormita!
Aproveita, dormita!
Dormita!
É pouco o tempo que tens! Dormita.
É a véspera de não partir nunca!"
Fernando Pessoa
Na véspera de não partir nunca
Arrumar as malas
Na véspera de não partir nunca
Despedir-se dos amigos
Na véspera de não partir nunca
Adeus à família
Na véspera de não partir nunca
Adeus à minha terra!
Calma coração, calma:
É a véspera de não partir nunca
Ahhhhhhhhhh!
Na véspera de não partir nunca
Guardar os livros
Na véspera de não partir nunca
Recolher os retratos
Na véspera de não partir nunca
Calçar os sapatos
Na véspera de não partir nunca
Cuspir naquele prato!
Calma coração, calma:
É a véspera de não partir nunca
Ahhhhhhhhhh!
*música inspirada na obra de Fernando Pessoa
Composição: f. foresti
Arranjo: l. manzoni/fabiano foresti/daniel scopel/f. foresti
©Copyright 2007 Todos os direitos reservados
"Dormita, alma, dormita!
Aproveita, dormita!
Dormita!
É pouco o tempo que tens! Dormita.
É a véspera de não partir nunca!"
Fernando Pessoa
Na véspera de não partir nunca
Arrumar as malas
Na véspera de não partir nunca
Despedir-se dos amigos
Na véspera de não partir nunca
Adeus à família
Na véspera de não partir nunca
Adeus à minha terra!
Calma coração, calma:
É a véspera de não partir nunca
Ahhhhhhhhhh!
Na véspera de não partir nunca
Guardar os livros
Na véspera de não partir nunca
Recolher os retratos
Na véspera de não partir nunca
Calçar os sapatos
Na véspera de não partir nunca
Cuspir naquele prato!
Calma coração, calma:
É a véspera de não partir nunca
Ahhhhhhhhhh!
*música inspirada na obra de Fernando Pessoa
Composição: f. foresti
Arranjo: l. manzoni/fabiano foresti/daniel scopel/f. foresti
©Copyright 2007 Todos os direitos reservados
Assinar:
Postagens (Atom)